segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

To feed or not to feedback


Uma reflexão sobre o papel do Feedback na Ead









Pessoalmente, eu costumava odiar o termo Feedback quando estava na faculdade, não era por não saber o significado, pois eu sabia, mas sim pelos colegas que ficavam “boiando” tentando saber o que o professor queria realmente dizer – “Então, sobre seu trabalho, mais tarde te dou um Feedback” – “Sobre a sua dúvida, no final da aula eu te passo meu Feedback”. Speak Portuguese! Bem, brincadeiras a parte, sabemos que o termo é bem utilizado entre professores, mas principalmente no mundo dos negócios. De acordo com dicionário Macmillan, o termo Feedback “é um comentário sobre o quão bem ou mal alguém está fazendo algo, com a intenção de ajudá-lo(a) a fazer isto melhor”; o site Wikipedia diz que “é um processo, o qual informações do passado ou presente influenciam o mesmo fenômeno no presente ou futuro”. Comentário, processo, informação etc; então, temos o indivíduo a espera desse comentário/informação que influência bastante uma certa ação e que sem este(a) o ciclo pode ser quebrado, pois é um processo.

Mas pensando no professor-aluno-aprendizagem, qual é o papel do Feedback na Ead?

O seu papel é de extrema importância, pois este retorno (Feedback) aponta os pontos positivos/negativos, é um guia, faz melhorias, esclarece dúvidas, motiva e é um “ato de comunicação” (FLORES, 2009).

“Sem a comunicação cada pessoa seria um mundo fechado em si mesmo, já que é por meio dela que as pessoas compartilham experiências, idéias e sentimentos. Ao se relacionarem como seres interdependentes, influenciam-se mutuamente e, juntas, modificam a realidade onde estão inseridas.” (FLORES, 2009, apud BORDENAVE, 1982, p.36).

Além disso, o professor pode utilizar inúmeros recursos para enviar este comentário: email, audio, vídeo-audio, telefone etc. No entanto, não é tão simples quanto parece. O aluno precisa ter seu Feedback o quanto antes, mas ele também precisa entender a mensagem sem que haja duplo sentido, tornando-se um ato muito delicado.
Eu não tenho o meu aluno presente cara-a-cara comigo, ele está distante e a única forma de comunicação são os recursos citados acima; há também outro ponto importante: o fato de que nem sempre é possível enviar um audio/video Feedback ao aluno, ou ligar, então acaba o professor fazendo mais o uso do Feedback por meio de mensagens, levando-o a tomar mais cuidado ainda, pois sabemos que mensagens podem ser interpretadas de diversas formas.

Pesando nisso, alguns cuidados devem ser tomados:

  • Inicie a mensagem sempre com comentários positivos; 
  • O Feedback deve ser específico, objetivo e claro, nunca envie Feedbacks vagos, pois podem confundir o aluno; 
  • Sempre revise o texto ante de enviar; 
  • Cuidado para não ser ofensivo; 
  • Descreva exatamente o que é esperado do aluno ou comportamento. 
Não só esses, como também outros cuidados podem ser tomados, todavia não podemos esquecer do sujeito que está do outro lado, esperando ansiosamente por esse retorno e quão importante é para seu desempenho acadêmico.



Referências Bibliográficas


“Feedback”, in Dicionário Macmillan da Língua Inglesa, 2013. Disponível em: http://www.macmillandictionary.com/dictionary/british/feedback. Consultado em: 24/02/2013.
_______ , in Wikipedia: the free encyclopedia. Disponível em: http://en.wikipedia.org/wiki/Feedback. Consultado em: 24/02/2013.
FLORES, Angelita Marçal. O Feedback como recurso para a motivação e Avaliação da aprendizagem na educação a Distância. Palhoça, março de 2009. Disponível em: http://www.abed.org.br/congresso2009/CD/trabalhos/1552009182855.pdf. Disponível em: 25/02/2013.

domingo, 10 de fevereiro de 2013

Googledocs e suas façanhas



               
Trabalhar diretamente do seu browser, poder editar um documento onde quer que você esteja, compartilhá-lo, editá-lo são todas as maravilhas que o Googledocs pode oferecer. O nosso queridinho e escolhido da semana 3 nos permitiu avançar em nosso trabalho sem a necessidade de salvar-anexar-enviar. E isso sim que é poupar tempo! Diretamente do nosso Gmail era possível trabalhar quando as idéias surgissem.  Além do editor, a própria conta de email nos permite utilizar o  Google talk, não havendo a necessidade de utilizar um outro.
Mas, deixando de lado os "Gs" e focando em suas funções  é possível perceber um grande potencial para interatividade/interação. Produzir e interagir ao mesmo tempo, facilitador e otimizador
 Uma das tarefas realizadas na segunda semana, a turma do curso de tutoria teve que construir um texto a partir da discussão aberta no fórum, utilizando os próprios recursos do Moodle. Ao final, um texto foi elaborada com a contribuição de todos sem utilizar qualquer outro recurso fora. Funcionou, e super bem. Imagine se fossem exploradas outras alternativas?

         A flexibilidade que essas ferramentas dispõem para intervir são requisitos fundamentais na interatividade, desta forma a ação pedagógica também se torna flexível.  Essa alternativa no processo de ensino-aprendizagem facilita e aprimora o processo pedagógico, incentiva a escrita colaborativa com as orientações do tutor  e suas mediações.

         No entanto, os desafios presentes podem desencadear uma série de falhas. O uso das ferramentas exigem responsabilidade, ética e moral, ainda mais por ser arquivos compartilhados, os quais um grupo tem um domínio e a liberdade sobre os mesmos.

          Assim, o tutor tem a missão do uso responsável e criativo dos recursos atuais, além disso orientar o uso  sempre refletindo e intervindo com o propósito de assegurar o objetivo acadêmico.

               
               
Referências Bibliográficas

COSTA, Júlio Resende. Ferramentas de escrita colaborativa na WEB 2.0 e mediação pedagógica por computador: construção e ressignificação do conhecimento on-line.  Disponível em: http://sistemas3.sead.ufscar.br/ojs1/index.php/sied/article/view/20. Acesso em: 10/02/2013.

DIAS, Eliane dos Reis. Googledocs: recurso para auxiliar professores na prática pedagógica.  Disponível em : http://crv.educacao.mg.gov.br/aveonline40/banco_objetos_crv/%7BA0153356-A238-4625-ACAC-BC2FDE53DF2F%7D_tutorial_google_docs.pdf. Acesso em: 10/02/2013.